Reportagem de Daniel Aderaldo, IG
Gilberto Moita é acusado de usar laranjas que abriam empresas fantasmas e participavam de pregões presenciais de várias prefeitura. O ex-prefeito do município de Tianguá (a 320 quilômetros de Fortaleza) Gilberto Moita foi preso, na manhã desta terça-feira (28), acusado de comandar um esquema de fraude de licitações de veículos em pelo menos cinco municípios do interior cearense.
Outras cinco pessoas foram presas na operação do Ministério Público estadual. Entre elas, dois filhos do ex-prefeito. A operação foi batizada de Caça Fantasma porque os acusados teriam usado laranjas e empresas de fachada para concorrer em pregões presenciais.
A acusação que pesa sobre Gilberto Moita não é enquanto gestor, mas sim como empresário. De acordo com as investigações, o ex-prefeito usava vários laranjas para concorrer em uma mesma licitação. O esquema era voltado para aluguel de veículos e transporte público. Quando uma licitação era vencida, o laranja dava uma procuração para que Moita atuasse incógnito.
Segundo a promotoria, essas empresas eram fantasmas, pois não possuíam nenhum veículo. Elas funcionavam apenas como fachada e os veículos eram sublocados de outras empresas. As fraudes teriam rendido pelo menos R$ 3,5 milhões entre 2010 e 2011, mas esse valor pode crescer, conforme as investigações.
As empresas identificadas como fantasmas são Jean Carlos Aguiar ME e RPS de Sousa Locações, ambas com sede no município de Ubajara, localizado na Serra da Ibiapaba, a 300 quilômetros de Fortaleza. A atuação, contudo, se dava também em Itapipoca, Acopiara, Acaraú e Santana do Acaraú, de onde partiram as denúncias. Essas cidades ficam em regiões diferentes do Ceará.
Eu visitei três vezes cada uma das empresas. Elas estavam sempre fechadas e não existia nada lá que comprovasse o funcionamento de uma locadora de veículos, o que também foi assegurado pela vizinhança, afirmou o promotor responsável pelo caso, Igor Pereira Pinheiro.
Outras cinco pessoas foram presas na operação do Ministério Público estadual. Entre elas, dois filhos do ex-prefeito. A operação foi batizada de Caça Fantasma porque os acusados teriam usado laranjas e empresas de fachada para concorrer em pregões presenciais.
A acusação que pesa sobre Gilberto Moita não é enquanto gestor, mas sim como empresário. De acordo com as investigações, o ex-prefeito usava vários laranjas para concorrer em uma mesma licitação. O esquema era voltado para aluguel de veículos e transporte público. Quando uma licitação era vencida, o laranja dava uma procuração para que Moita atuasse incógnito.
Segundo a promotoria, essas empresas eram fantasmas, pois não possuíam nenhum veículo. Elas funcionavam apenas como fachada e os veículos eram sublocados de outras empresas. As fraudes teriam rendido pelo menos R$ 3,5 milhões entre 2010 e 2011, mas esse valor pode crescer, conforme as investigações.
As empresas identificadas como fantasmas são Jean Carlos Aguiar ME e RPS de Sousa Locações, ambas com sede no município de Ubajara, localizado na Serra da Ibiapaba, a 300 quilômetros de Fortaleza. A atuação, contudo, se dava também em Itapipoca, Acopiara, Acaraú e Santana do Acaraú, de onde partiram as denúncias. Essas cidades ficam em regiões diferentes do Ceará.
Eu visitei três vezes cada uma das empresas. Elas estavam sempre fechadas e não existia nada lá que comprovasse o funcionamento de uma locadora de veículos, o que também foi assegurado pela vizinhança, afirmou o promotor responsável pelo caso, Igor Pereira Pinheiro.