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FOTO: JORNAL O POVO
Uma quadrilha composta por cerca de 20 homens fortemente armados invadiu, mais uma vez, na madrugada de ontem, a cidade de Parambu, nos Inhamuns, a 408 quilômetros de Fortaleza. O alvo dos bandidos era assaltar a agência do Bradesco. Em 2006, cerca de R$ 400 mil foram levados do Banco do Estado do Ceará (BEC) na cidade. Ontem, contudo, o assalto foi frustrado.

A quadrilha se dividiu assim que chegou ao município. Armados de fuzis, escopetas e pistolas, parte dos assaltantes rumou até a Delegacia de Policia, onde havia quatro PMS, ocupou a agência bancária, e dois grupos menores se encarregaram da “vigilância” na entrada e na praça principal da cidade.

No banco, conforme o major PM Sérgio Bezerra, comandante da 2ª Companhia do 7° Batalhão, em Tauá, os bandidos tentaram dinamitar o caixa eletrônico, sem sucesso. Em seguida, usaram maçaricos para abrir o equipamento, também de modo frustrado.

Na saida, conforme o major Sérgio, por pouco não houve enfrentamento deles com uma guarnição de oito homens da Companhia Tática Motorizada (Cotam), comandada pelo tenente Théo Filho, que vinha de Tauá. Eles chegaram a atirar contra o grupo, que empreendeu fuga.

Mas os bandidos mesmo antes de fugirem em carros já haviam deixado marcas da destruição na fachada da Delegacia de Policia, quando disparam contra vidraças e viaturas estacionadas.

O major Sérgio disse que um dos veículos usados na ação pela quadrilha foi incendiado na localidade de Curral das Pedras, na divisa com o Piauí.
Tratava-se de uma Saveiro. Equipes da PM estão em diligências nos Inhamuns, no Sertão de Crateús e no Piauí, à procura dos bandidos.


PMs acuados

O soldado PM Edivaldo Lima da Silva se encontrava na Delegacia quando os bandidos chegaram. Ele comentou ao O POVO que os assaltantes já foram atirando. “Passava de 1 hora da madrugada. Comigo estavam o cabo Messias, os soldados José e Araújo” contou o soldado, acrescentando, que os assaltantes, aos gritos, “pediam para que saíssemos”.
Ele afirmou que os bandidos fizeram mais de 100 disparos contra a fachada. Vizinhos da unidade disseram ter visto, das frestas das janelas, os bandidos recarregando os fuzis. “Passamos por um sufoco e não tínhamos como reagir e só conseguimos sair quando eles foram embora”, contou Edivaldo.

Informações O Povo




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