Coco seco acumula elevação de 103,8% em seu preço que saltou de R$ 91,50 para R$ 186,50 em agosto último
Consumido fortemente pela indústria local alimentícia, a demanda excedente pelo coco seco não acompanhou o volume de produção do Estado que ficou aquém do necessário. Com isso, o fruto já acumula elevação de 103,8% em seu preço, quando confrontados os meses de agosto deste ano com agosto de 2010.
A maior variação registrada nas Centrais de Abastecimento do Ceará (Ceasa). Em um ano, o cento do produto saltou de R$ 91,50 para R$ 186,50. Na comparação mensal de julho para agosto deste ano, a fruta ficou 16,6% mais cara (de R$ 160,00 para R$ 186,50).
"O consumo de coco seco tem crescido bastante no Nordeste. A produção cearense é alta, mas não está sendo mais suficiente para atender à forte demanda que se criou", comentou o chefe da Unidade de Informação de Mercado Agrícola da Ceasa, Odálio Girão, observando que a mercadoria também é absorvida em menor escala por panificadoras, docerias e lares.
Entre as frutas, o maior incremento anual de preço foi protagonizado pelo mamão formosa, que ficou 101,0% mais caro, saindo de R$ 0,53 para R$ 1,06 (o quilo). "É um produto que o Ceará produzia muito, mas houve queda na produção no mamoeiro, o que ocasionou menores colheitas do fruto e tem acarretado preços mais elevados em 2011", afirmou Girão.
De julho para agosto, o quilo do alimento, no entanto, viu seu preço recuar 15,9% (de R$ 1,26 para R$ 1,06). Segundo ele, o mamão é hoje a terceira fruta mais consumida no Estado. Com cerca de 8% do mercado, fica atrás da banana, que detém 12% e da laranja, com fatia de 11% do total comercializado no Ceará.
Mais barato
Em sentido oposto, o quilo do mamão hawai recuou 26,2% (caindo de R$ 2,28 para R$ 1,68 em agosto deste ano ante igual mês de 2010). "É um produto muito consumido, mas a produção não é totalmente nossa, vem de outros estados, sobretudo da Bahia, da Paraíba e Rio Grande do Norte", disse o representante da Ceasa, observando que como é um tipo mais caro de mamão e, em volume, menor consumido do que o do tipo formosa, possui margem para ficar mais barato.
Em um ano, hortaliças como pepino e vagem ficaram mais baratas, respectivamente 40,8% (de R$ 18,15 para R$ 10,75, a caixa com 25 quilos) e 27,0% (de R$ 27,20 para R$ 19,85, a caixa com 10 quilos). "Como ambos são produzidos na Região da Ibiapaba, e o produtor colheu bastante nos meses de julho e agosto, chegando ao mercado com grande volume, o consumidor acaba se beneficiando com preços mais baixos", explicou Odálio Girão.
Banana e abacaxi
Duas das frutas que compõem fortemente a mesa dos cearenses, têm previsão para estarem com preços mais acessíveis nos próximos meses.
Tanto a banana dos tipos pacovan e prata, produzidas na Região do Baixo Jaguaribe e nos municípios do Maciço de Baturité como o abacaxi pérola, vindo da Paraíba e do Rio Grande do Norte, estão em plena safra. "Já neste mês de agosto, há sinalização de queda nos preços e para os próximos meses a perspectiva é ainda melhor para o consumidor", comentou o chefe da Ceasa.
Em um ano, o cento da banana apresentou redução de 14,5% (a pacovan) e de 15,0% (a prata). A primeira passou de R$ 14,10 para R$ 12,05 e a segunda retraiu-se de R$ 10,70 para R$ 9,10. Já o centro do abacaxi grande recuou 7,1% (de R$ 204,00 para R$ 189,50). De julho para agosto desse ano, a fruta já mostra decréscimo de 2,8% em seu preço, indo de R$ 195,00 para R$ 189,50.
LÍVIA BARREIRA
REPÓRTER/DN
Consumido fortemente pela indústria local alimentícia, a demanda excedente pelo coco seco não acompanhou o volume de produção do Estado que ficou aquém do necessário. Com isso, o fruto já acumula elevação de 103,8% em seu preço, quando confrontados os meses de agosto deste ano com agosto de 2010.
A maior variação registrada nas Centrais de Abastecimento do Ceará (Ceasa). Em um ano, o cento do produto saltou de R$ 91,50 para R$ 186,50. Na comparação mensal de julho para agosto deste ano, a fruta ficou 16,6% mais cara (de R$ 160,00 para R$ 186,50).
"O consumo de coco seco tem crescido bastante no Nordeste. A produção cearense é alta, mas não está sendo mais suficiente para atender à forte demanda que se criou", comentou o chefe da Unidade de Informação de Mercado Agrícola da Ceasa, Odálio Girão, observando que a mercadoria também é absorvida em menor escala por panificadoras, docerias e lares.
Entre as frutas, o maior incremento anual de preço foi protagonizado pelo mamão formosa, que ficou 101,0% mais caro, saindo de R$ 0,53 para R$ 1,06 (o quilo). "É um produto que o Ceará produzia muito, mas houve queda na produção no mamoeiro, o que ocasionou menores colheitas do fruto e tem acarretado preços mais elevados em 2011", afirmou Girão.
De julho para agosto, o quilo do alimento, no entanto, viu seu preço recuar 15,9% (de R$ 1,26 para R$ 1,06). Segundo ele, o mamão é hoje a terceira fruta mais consumida no Estado. Com cerca de 8% do mercado, fica atrás da banana, que detém 12% e da laranja, com fatia de 11% do total comercializado no Ceará.
Mais barato
Em sentido oposto, o quilo do mamão hawai recuou 26,2% (caindo de R$ 2,28 para R$ 1,68 em agosto deste ano ante igual mês de 2010). "É um produto muito consumido, mas a produção não é totalmente nossa, vem de outros estados, sobretudo da Bahia, da Paraíba e Rio Grande do Norte", disse o representante da Ceasa, observando que como é um tipo mais caro de mamão e, em volume, menor consumido do que o do tipo formosa, possui margem para ficar mais barato.
Em um ano, hortaliças como pepino e vagem ficaram mais baratas, respectivamente 40,8% (de R$ 18,15 para R$ 10,75, a caixa com 25 quilos) e 27,0% (de R$ 27,20 para R$ 19,85, a caixa com 10 quilos). "Como ambos são produzidos na Região da Ibiapaba, e o produtor colheu bastante nos meses de julho e agosto, chegando ao mercado com grande volume, o consumidor acaba se beneficiando com preços mais baixos", explicou Odálio Girão.
Banana e abacaxi
Duas das frutas que compõem fortemente a mesa dos cearenses, têm previsão para estarem com preços mais acessíveis nos próximos meses.
Tanto a banana dos tipos pacovan e prata, produzidas na Região do Baixo Jaguaribe e nos municípios do Maciço de Baturité como o abacaxi pérola, vindo da Paraíba e do Rio Grande do Norte, estão em plena safra. "Já neste mês de agosto, há sinalização de queda nos preços e para os próximos meses a perspectiva é ainda melhor para o consumidor", comentou o chefe da Ceasa.
Em um ano, o cento da banana apresentou redução de 14,5% (a pacovan) e de 15,0% (a prata). A primeira passou de R$ 14,10 para R$ 12,05 e a segunda retraiu-se de R$ 10,70 para R$ 9,10. Já o centro do abacaxi grande recuou 7,1% (de R$ 204,00 para R$ 189,50). De julho para agosto desse ano, a fruta já mostra decréscimo de 2,8% em seu preço, indo de R$ 195,00 para R$ 189,50.
LÍVIA BARREIRA
REPÓRTER/DN