As licitações ocorrem em todas as esferas do setor público, infelizmente, há casos de fraudes com o uso de empresas fantasmas. Por isso, vale a pena um olhar mais ampliado sobre a atuação das empresas e dos empresários envolvidos nos escândalos para averiguar onde mais essa situação pode estar se repetindo.
Um exemplo de contratação que deveria receber um olhar diferenciado dos órgãos de fiscalização (ainda que, até agora, não pese nada contra o negócio) são as contratações de veículos para apoio às Polícias Civil e Militar que o Estado vem fazendo – mesmo diante dos milhões e milhões gastos com a compra das Hilux. De 2009 para cá, foram firmados contratos com quatro empresas de locação de veículos, no valor total de R$ 6,9 milhões. Entre as empresas contratadas está a Alocar – Locadora de Veículos, Máquinas e Equipamentos Ltda., com sede na rua Monsenhor Tabosa, em Fortaleza. O dono é ninguém menos que Gilberto Moita, ou Gil Moita, ex-prefeito de Tianguá preso na última terça-feira sob acusação de liderar esquema de fraudes em licitações no aluguel de veículos para o transporte escolar em Santana do Acaraú.
A prisão agora não foi o primeiro problema com a Justiça de Gil Moita. Ele já havia sido condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) a devolver R$ 265 mil por desvios no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) quando prefeito de Tianguá. Mas, mesmo assim, ele permaneceu apto a participar de uma licitação para fornecer 72 carros para as Polícias Civil e Militar, a um custo mensal de R$ 1.684,28 por veículo (R$ 1,5 milhão por ano no total). Situação que merece toda a atenção dos órgãos de fiscalização e das comissões de licitação.
Informações do O Povo
Um exemplo de contratação que deveria receber um olhar diferenciado dos órgãos de fiscalização (ainda que, até agora, não pese nada contra o negócio) são as contratações de veículos para apoio às Polícias Civil e Militar que o Estado vem fazendo – mesmo diante dos milhões e milhões gastos com a compra das Hilux. De 2009 para cá, foram firmados contratos com quatro empresas de locação de veículos, no valor total de R$ 6,9 milhões. Entre as empresas contratadas está a Alocar – Locadora de Veículos, Máquinas e Equipamentos Ltda., com sede na rua Monsenhor Tabosa, em Fortaleza. O dono é ninguém menos que Gilberto Moita, ou Gil Moita, ex-prefeito de Tianguá preso na última terça-feira sob acusação de liderar esquema de fraudes em licitações no aluguel de veículos para o transporte escolar em Santana do Acaraú.
A prisão agora não foi o primeiro problema com a Justiça de Gil Moita. Ele já havia sido condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) a devolver R$ 265 mil por desvios no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) quando prefeito de Tianguá. Mas, mesmo assim, ele permaneceu apto a participar de uma licitação para fornecer 72 carros para as Polícias Civil e Militar, a um custo mensal de R$ 1.684,28 por veículo (R$ 1,5 milhão por ano no total). Situação que merece toda a atenção dos órgãos de fiscalização e das comissões de licitação.
Informações do O Povo